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The Newsroom não é tão ruim quanto dizem

Aaron Sorkin é um produtor de tv mais conhecido por criar The West Wing, série por qual ganhou vários prêmios e Studio 60 on the Sunset Strip que apesar de não ser tão bem sucedida quanto a primeira ganhou muitos fãs pela qualidade de roteiro e pela forma da qual foi cancelada, com apenas uma temporada. Sorkin também é conhecido por Sports Night, projeto antecessor à The West Wing e pelo filme The Social Network, pelo qual ganhou um Oscar e uma passagem de primeira classe para criar uma série na HBO. Newsroom.

Hoje Newsroom estreia na HBO brasileira, mas na televisão americana já será exibido o sétimo episódio de uma temporada de dez. Com isso, quem acompanha a série por métodos alternativos já consegue avaliar muito bem o material que Aaron Sorkin está nos entregando.

Expectativa. Essa é o maior problema com quem está reclamando de Newsroom. Todos esperando o melhor do melhor de Aaron Sorkin, por que afinal se na televisão aberta ele já fez história o que então ele seria capaz de fazer o melhor canal fechado americano, a HBO? Com esse pensamento e esperando o melhor roteiro de todos os tempos do ganhador de um Oscar que retorna vitorioso para televisão após ter seu último filho (Studio 60) cancelado, todos se decepcionaram.

Entre os defeitos da série temos o exagero e a tão falada reciclagem de roteiro, que claramente não é mentira. Sorkin reciclou roteiros  de suas antigas produções em Newsroom. Alguns dos personagens centrais são caricatos demais ou engraçados de uma forma errada, lembrando um apresentador de programa matutino na Rede Record. A sacadinha genial da americana com sotaque britânico deixou de ser genial, a personagem ficou chata (não somente pelo sotaque) e se tornou um dos maiores exageros da série; O chefe de Will, Charlie, é bobo em demasia e na vida real não existiria; E ainda poderia citar a trilha sonora cafona que parece pertencer a séries da CW ou ABC e a abertura, chata e longa. Contudo, isso são detalhes.

Newsroom é muito boa, mas não é o melhor trabalho de Sorkin e por isso todos estão reclamando.

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Summer Season em um post

Ao criar este blog a intenção não era um post diário, mas também não era um post por semestre. Prometo a mim mesmo, meu mais assíduo e também único leitor, fazer postagens mais regulares, quem sabe uma vez por bimestre…. Joke.

Considero a Summer Season uma das épocas mais felizes do calendário americano de séries. Isso por que além de alguns canais a cabo liberarem suas séries mais bombantes, é a melhor época do ano para se ver o que gosta. Escolher o que ver. As super conhecidas de todo fã de série: Maratonas. Contudo, esse post, falará também sobre algumas séries que estão sendo exibidas no momento. Começando com True Blood.

A série queridinha (por algum tempo) da HBO, voltou esse ano com sua 5ª temporada sem prometer grandes coisas ou gerar expectativas e talvez por isso a atual temporada da série de Alan Ball seja melhor que muitas das anteriores.

É preciso entender que True Blood, com total exclusão de seu primeiro ano, a série nunca foi maravilhosa. Sempre foi bacana, cheia de momentos what the fuck, com um elenco bom e bonito, um roteiro engraçado e com muitas cenas de sexo. True Blood é e sempre foi uma semi-pornochanchada muito bem produzida.

True Blood está trash, e ao contrario do que podem pensar, isso é ótimo. Mais divertida que nunca, cheia de what the fucks e alguns dos maiores problemas da série foi resolvido, afinal uma série sobre vampiros deve ter vampiros no plot central. Além disso, os lobisomens nunca foram mais interessantes; Sookie fada está bacaninha, e ela sem disputas românticas melhor ainda, e esse é um outro ponto a favor da temporada; E finalizando, Russell Edgington está de volta.

Quanto as estreias destaco: Newsroom, Bunheads e Political Animals.

A primeira, criada por Aaron Sorkin e exibida na HBO, pode até ter causado certo estranhamento, mas mesmo assim é boa. It’s Sorkin, bitch. Uma série sobre os bastidos de jornal, onde o âncora é obrigado a trabalhar com sua ex-namorada que foi contratada como produtora executiva do programa. Tem Alison Pill de In Treatment, Dev Patel de Skins e é protagonizada pelo Jeff Daniels. E seu maior defeito é a trilha sonora brega, que toca Fix You do ColdPlay em pleno 2012.

Bunheads, nova série da criadora de Gilmore Girls, Amy Sherman-Palladino, é exibida pela ABC Family, canal de Pretty Little Liars e séries evangelizadoras. É bobinha, mas é ótima. Em alguns momentos faz lembrar demais Gilmore Girls e em outros nos faz odiar Sutton Foster (o que pensei ser impossível). Mas mesmo assim é boa, é fofa e até o momento vale pena ver.

Political Animals marca a entrada de Sigourney Weaver para TV assim como o retorno do criador de Brothers and Sisters. É uma minissérie com cara de “vou virar série, é só ter audiência”. Como o título nos faz deduzir, é sobre política, mas acima de tudo e como não poderia deixar de ser sendo criada por Greg Berlanti, é sobre uma família. Um fato a curioso sobre a série é que o personagem de Sebastian Stan é o mesmo que ele interpretou em Kings.

Ainda sobre a Summer Season, temos Jane by Design que merece ser vista. É da ABC Family e consegue ser mais fofa que Bunheads. Comecei a amar Erica Dasher após a série e vejo um futuro brilhante para a atriz.

Quanto a maratonas as escolhidas foram o segundo ano de The Walking Dead que conseguiu surpreender e Firefly, de Joss Whedon, que foi cancelada há dez anos atrás.

Talvez pelo buzz de ódio gerado pelos fãs, o que fez minhas expectativas irem lá embaixo, amei a segunda temporada de The Walking Dead. Foi tão superior ao primeiro ano que foi sofrível e me fez abandor a série. Praticamente tudo foi bacana, as mortes foram geniais e só poderia ser melhor caso o filho do Rick fosse junto. Quase chorei no episódio em que a garotinha sai do celeiro transformada em zumbi. Chocante. Andrea, minha preferida, ganhou muito destaque e vai ganhar ainda mais. E finalizando, Rick promete acabar com um mimimi, deu um esculacho na Carol e vai macho na próxima temporada, que parece que virá com tudo.

Há dez anos atrás começava Firefly, há dez ano atrás cancelavam Firefly. O cancelamento mais lamentado de todos os tempos. A melhor série de todos os tempos segundo muitos.

Curti Firefly e ainda não vi Serenity. A série não foi tudo isso, mas seria. O elenco é um dos melhores de todos os tempos. Tinha Nathan Fillion que hoje carrega Castle nas costas; minha musa nerd (e nas horas vagas fada do cancelamento) Summer Glau e a brasileira Morena Baccarin. Whedon tinha um mitologia maravilhosa a ser trabalhada. E ainda tem o filme que promete ter muito de River o que me fará amá-lo.

Finalizando esse texto, prometo mais posts ao meu maior leitor: eu.

 

 

 

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